Os vilões das festas juninas

Apesar das delícias dos arraiais serem uma tentação aos olhos, nem todas elas são benéficas à saúde gástrica. Veja onde estão os principais riscos.

Dietas gordurosas, frituras e álcool são alguns dos motivos que podem levar a desarranjos estomacais. Aliás, os sintomas dispépticos, que englobam esse tipo de sensação de azia e má digestão, chegam a acometer, ao menos, 70% dos brasileiros de forma eventual, segundo dados da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

Nesse sentido, as tradicionais festas juninas brasileiras, reconhecidas mundialmente por seus deliciosos quitutes, podem trazer problemas à saúde gástrica, já que boa parte do cardápio traz alimentos com esse perfil. Pé de moleque, maçã do amor, pamonha, vinho quente, quentão, cachorro- -quente e arroz-doce são alguns dos pratos típicos que, para quem sofre da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), podem ser grandes vilões.

Assim, um primeiro cuidado que precisa se ter é com o excesso de gordura. A pipoca, por exemplo, que é um alimento bem típico nas festas juninas e rico em fibra, pode levar uma quantidade excessiva de gordura no preparo.

Já as bebidas alcoólicas, bem como as gaseificadas, podem ser agressivas ao trato intestinal e, portanto, precisam ser evitadas. Alerta, igualmente, para os líquidos fermentados, como cerveja e vinho, pois eles aumentam a produção do suco gástrico, piorando os sintomas do refluxo.

A recomendação fica para aproveitar os ingredientes saudáveis que as festas juninas também podem trazer, como é o caso do milho. Há um estudo que mostra que apenas 5% da população possui o hábito de comer milho, embora seja um alimento rico em qualidades nutricionais, carboidrato, fibra, cálcio, vitaminas A e B e pode ser consumido à vontade, desde que se tenha cuidado com o excesso de sal e manteiga.

 

ENTENDA A AÇÃO DE GASTROGEL EM QUADROS DE AZIA E MÁ DIGESTÃO

Gastrogel®, da Medquímica, é destinado ao tratamento dos sintomas da azia associada ao refluxo gástrico, esofagite de refluxo, hérnia de hiato e hiperacidez. Também pode ser usado como antigases para alívio dos sintomas do excesso de gases, inclusive nos quadros pós-operatórios. O medicamento é composto por hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e simeticona. O hidróxido de alumínio e o hidróxido de magnésio neutralizam a acidez gástrica (do estômago) e a simeticona, um polímero de sílica, é importante no tratamento da aerofagia (ingestão de ar), promovendo a eliminação dos gases excessivos acumulados no trato gastrointestinal (trato digestivo), que contribuem para o aumento da acidez local.

 

Referências:
1. Portal Guia da Farmácia. Disponível em: guiadafarmacia.com.br/materia/quando-os-habitos-se-refletem-no-estomago/. Acesso em: 05/05/2023.
2. Centro de Refluxo. Disponível em: www.centroderefluxobr.com/post/mesmo-com-refluxo. Acesso em: 05/05/2023.
3. Blog do São Luiz. Disponível em: blog.saoluiz.com.br/2015/06/festas-juninas-aprecie-com-moderacao/. Acesso em: 05/05/2023.
4. Bula Gastrogel (Medquímica). Disponível em: medquimica.ind.br/wp-content/uploads/bulas/Bula%20-%20Gastrogel%20(Comprimidos,%20de%20bolso%20e%20fresh).pdf/. Acesso em: 05/05/2023.

Imagem: Shutterstock

Deixe um comentário