A Pfizer obteve lucro líquido de US$ 3,87 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 26% em comparação aos US$ 3,07 bilhões do mesmo período do ano anterior. O lucro por ação ficou em US$ 0,65, superior aos US$ 0,51 no mesmo trimestre em 2017.
A receita da empresa cresceu 4,4% no período, chegando a US$ 13,46 bilhões. O resultado também ficou além da projeção de analistas, que esperavam por US$ 13,29 bilhões. Para o diretor-presidente da Pfizer, Ian Read, o lucro foi impulsionado pelo crescimento das vendas dos principais medicamentos da companhia, como o anticoagulante Eliquis e o fármaco para artrite reumatoide, Xeljanz.
Por outro lado, o resultado foi prejudicado pela perda de exclusividade de outros produtos e falhas na disponibilização de suprimentos da Hospira, fornecedora de medicamentos injetáveis e de biossimilares compra pela Pfizer em 2015.
A organização elevou sua projeção para o lucro por ação do ano, de US$ 2,95 para US$ 3,00 e diminuiu sua previsão para a receita, citando as recentes e desfavoráveis mudanças cambiais que levaram ao enfraquecimento do euro, do Yuan chinês e do iene japonês em relação ao dólar.
Fonte: Valor Econômico
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