Maior fabricante do mundo de tratamentos contra o câncer, a farmacêutica Roche está iniciando uma nova fase no País. Ao mesmo tempo em que a Roche Farma Brasil foi promovida ao grupo seleto de oito países que se reportam diretamente à matriz, na Suíça, a presidência local passou a ser ocupada pelo executivo suíço Patrick Eckert, que estava à frente da diretoria de oncologia e hematologia no País.
Antes da mudança, a Roche Farma Brasil estava sob o guarda-chuva da América Latina e o diálogo com a sede não necessariamente ocorria de forma direta. Com foco em inovação, a farmacêutica está no País há 87 anos e teve vendas de R$ 3,1 bilhões no ano passado. O aumento do portfólio de medicamentos de inovação teve papel fundamental para a expansão dos negócios com ritmo superior ao do mercado farmacêutico nacional, o sexto maior do mundo.
O ano em curso tem imposto mais desafios, com a maior concorrência entre as farmacêuticas. Ainda assim, o desempenho da operação brasileira é positivo e os planos de investimento estão sendo cumpridos. Para 2019, a meta é dobrar o volume de lançamentos, com oito produtos, incluindo ampliação de linhas e duas novas moléculas, para tratamento de câncer de pulmão e linfoma.
A expectativa é encerrar o exercício com “um dígito alto” de expansão nas vendas, e quatro lançamentos, entre os quais o emicizumabe, usado no tratamento da hemofilia. Esse é um novo mercado para a Roche no País, assim como o de esclerose múltipla. Outras duas novidades foram o ocrelizumabe, um anticorpo monoclonal usado no tratamento da esclerose múltipla, e o atezolizumabe, para câncer de pulmão e bexiga.
Fonte: Jornal Valor Econômico – São Paulo
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