Consumidor brasileiro ficou mais crítico e digital na pandemia

Pesquisa mostra que 94% dos consumidores mudaram seus comportamentos de compras durante a pandemia e pretendem continuar usando plataformas online

O consumidor brasileiro ficou mais crítico neste período de pandemia.

A ampla maioria (94%) dos consumidores brasileiros que mudaram seus comportamentos de compras durante a pandemia pretendem continuar usando sites de e-commerce, plataformas online ou market places daqui para frente.

Além disso, a maioria deles (80%) valorizam substancialmente a qualidade da experiência digital que mantêm com as empresas.

Essas são algumas das conclusões da terceira edição da pesquisa “Me, my life, my wallet” (Eu, minha vida, minha carteira), conduzida pela KPMG com mais de 18 mil consumidores de 16 países, regiões e jurisdições.

O conteúdo também revelou que praticamente metade (53%) dos consumidores brasileiros consideram o cumprimento das regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Outro dado é que um terço deles (31%) atualizaram suas configurações de privacidade de mídias sociais antes da pandemia, percentual que aumentou para 38% posteriormente.

Os dados também revelam que a maioria (81%) dos entrevistados estão atualmente comprando mais online.

Enquanto mais da metade (58%) estão usando tecnologias diferentes das que estavam acostumados.

Além disso, as visitas às lojas de varejo tradicionais caíram 70%, com 56% das pessoas usando mais e-commerce de varejistas tradicionais para compras e 53% acessando plataformas ou mercados online.

Os brasileiros também estão mais confiantes na eficiência e credibilidade do comércio online.

No varejo não alimentar, por exemplo, 57% dos entrevistados continuarão sendo consumidores digitais após a diminuição das restrições,.

Com 39% considerando que as compras online são mais rápidas e oferecem mais variedade.

Outro dado é que a segurança digital é tão fundamental que o número de pessoas que se recusam a fornecer dados pessoais aumentou.

Estas pessoas representavam 9% dos entrevistados antes da pandemia, aumentando posteriormente para 13%.

Dados globais da pesquisa

  • 90% dos consumidores estão dispostos a pagar mais a um varejista ético.
  • 80% preferem comprar de marcas com ações que se alinham às suas crenças e valores.
  • 49% estão mais concentrados em poupar do que em gastar.
  • 40% preferem perder a carteira do que o telefone celular.
  • 40% das crianças gastam, em média, uma a duas horas por dia com o celular.
  • 34% dos consumidores de 10 a 14 anos de idade têm acesso a um telefone móvel.
  • 33% estão preocupados com a saúde pessoal, com 86% se concentrando mais em saúde e bem-estar.

O que mudou no comportamento do consumidor com a pandemia?

Fonte: KPMG

Foto: Shutterstock

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