Medicamento para esclerose múltipla será testado para coronavírus

O estudo Solidarity investiga várias terapias potenciais para o tratamento da COVID-19 e atualmente recebeu manifestações de interesse de mais de 70 países

Como uma empresa dedicada ao progresso humano e a fazer uma diferença duradoura na vida dos pacientes, a Merck está totalmente comprometida em contribuir com soluções relacionadas às crises globais de saúde, como a pandemia de COVID-19. Como parte do esforço global para investigar possíveis terapias para o coronavírus e nosso apoio à pesquisa independente, a Merck está doando 290 mil unidades do medicamento betainterferona 1a (Rebif®) à Organização Mundial da Saúde para uso em seu teste global do Solidarity (solidariedade, em português). O estudo Solidarity investiga várias terapias potenciais para o tratamento de COVID-19 e atualmente recebeu manifestações de interesse de mais de 70 países. Isso complementa nossa doação anunciada anteriormente para o teste internacional DISCOVERY patrocinado pelo instituto francês INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale).

Rebif® é indicado no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente. Contudo, até o momento, Rebif® não está aprovado por nenhuma autoridade reguladora para o tratamento do COVID-19 ou para uso como agente antiviral.

Continuamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de saúde globais e nacionais para responder às necessidades dos pacientes afetados pelo COVID-19.

Para informações adicionais sobre o estudo Discovery, visite  https://presse.inserm.fr/en/launch-of-a-european-clinical-trial-against-covid-19/38737/; para obter mais informações sobre o teste Solidarity, visite: https://www.who.int/dg/speeches/detail/who-director-general-s-opening-remarks-at-the-media-briefing-on-covid-19—18-march-2020

Saiba mais sobre o medicamento para esclerose múltipla testado contra o coronavírus:  Rebif®

Rebif® (betainterferona 1a) é um medicamento modificador da doença usado para tratar formas recorrentes de esclerose múltipla (EM) e é semelhante à proteína interferon beta produzida pelo corpo humano. A eficácia de Rebif® na EM progressiva crônica não foi estabelecida. O mecanismo exato é desconhecido.

O medicamento foi aprovado na Europa em 1998 e nos EUA em 2002 e está registrado em mais de 90 países em todo o mundo incluindo o Brasil. Rebif® no Brasil pode ser administrado por meio do Rebiject II® um autoinjetor ou manualmente com seringas já preenchidas.

Rebif® deve ser usado com cautela em pacientes com histórico de depressão, doença hepática, anormalidades da tireóide e convulsões. Os efeitos colaterais mais comumente relatados são sintomas semelhantes aos da gripe, distúrbios no local da injeção, elevação das enzimas hepáticas e anormalidades das células sanguíneas. Pacientes, especialmente aqueles com depressão, distúrbios convulsivos ou problemas no fígado, devem discutir previamente o tratamento com Rebif®com seu médico.

Foto: Shutterstock

Fonte: Merck

Não se automedique, consulte um profissional de saúde.

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