Diferente da teleconsulta, que se classifica pela consulta online entre médico e paciente e não pode ser realizada nas farmácias, a teleinterconsulta é uma novidade que promete agitar o varejo farmacêutico.
A teleinterconsulta é a consulta triangulada entre paciente – médico – farmacêutico, onde o farmacêutico é o condutor, gerando a resolução do problema de saúde de uma forma mais acessível, rápida e fácil, diminuindo as rupturas nas jornadas.
Após a teleinterconsulta, o paciente já pode garantir a medicação necessária para o tratamento na própria farmácia.
“Isso amplia a participação resolutiva na jornada do paciente e aumenta a percepção de valor da farmácia como estabelecimento de saúde”, explica o head farmacêutico de serviços de saúde na ClinicaRx, Jauri Siqueira Jr.
Segundo Siqueira, para colocar as teleinterconsultas em prática, a farmácia precisa:
- Ambiente adequado para a prestação de serviços farmacêuticos, nos termos da RDC 44/2009.
- Computador com acesso à internet rápida, com qualidade de conexão.
- Plataforma registrada no CFF.
- Câmera integrada ou acoplada ao computador.
- Microfone integrado ou acoplado ao computador.
- Fones de ouvido para garantir mais conforto ao paciente durante a conversa com o médico.
O conteúdo foi apresentado no terceiro Congresso de Clínicas e Serviços Farmacêuticos Avançados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que aconteceu nos dias 07 e 08 de dezembro e reuniu mais de mil participantes, entre gestores de farmácia, farmacêuticos e outros profissionais da área da saúde.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Divulgação
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