Vitaminas e suplementos: o uso das tecnologias para aumentar imunidade

Em levantamento realizado pela InterPlayers foi constatado um aumento de 27,94% nas vendas de vitaminas para imunidade no período entre março de 2021 e fevereiro de 2022

Vitaminas vieram para ficar?

O conceito sobre vitaminas e suplementos alimentares vem mudando a cada dia para o público que busca vida saudável e fortalecimento do sistema imunológico em tempos pós pandemia. Produtos que antes compunham espaço singelo nas prateleiras com foco para atletas em busca de melhor desempenho e ganho de massa muscular, agora conquistam espaço em gôndolas inteiras de pequenas farmácias a grandes redes.

O novo consumidor de suplementos tem consciência de que a vida corrida contribui para o enfraquecimento do sistema imunológico, mesmo daquelas pessoas que se alimentam bem. Prevenção de gripes e resfriados também lideram o motor de venda deste mercado que abrange não apenas os jovens, mas crianças e terceira idade.

O que dizem as pesquisas?

Conforme a segunda edição do estudo de mercado da ABIAD “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares Brasileiros” realizado pela Toledo &Associados, 90% dos entrevistados usam suplementos alimentares para complementar a alimentação e 85% buscam saúde e bem-estar. No ranking dos mais procurados, vitaminas, proteínas e minerais compõem o topo da categoria.

Um estudo organizado pelo Ministério da Saúde em 2021 elegeu os nutrientes essenciais para fortalecer o sistema imunológico. Destacaram-se as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, B9 e B7; minerais como zinco, ferro, selênio, magnésio e cobre; proteínas; ácidos graxos e ômega 3. Obviamente estes e outros nutrientes podem ser encontrados em alimentos naturais, porém quando ingeridos em cápsulas as quantidades ideais podem ser administradas com maior eficácia para melhor suplementação.

Em levantamento realizado pela InterPlayers foi constatado um aumento de 27,94% nas vendas de vitaminas para imunidade no período entre março de 2021 e fevereiro de 2022, comparado aos 12 meses anteriores. Apenas no primeiro bimestre de 2022, a alta média foi de 13,66%. Segundo o estudo, o crescimento iniciou-se na pandemia de Covid-19 e emendou no surto de gripe no final de 2021 e início de 2022.

Suplemente a estratégia: do PDV ao delivery

Com o aumento do uso de vitaminas e suplementos na rotina do brasileiro, a eficácia na gestão dos estoques, delivery e vendas tem que estar cada vez mais alinhada às novas tecnologias disponíveis no mercado.

Manter um bom relacionamento com os clientes para compreender suas necessidades ainda é a melhor alternativa para montar as estratégias de vendas, tanto no PDV quanto na loja online. Ao mesmo tempo, as vendas de ocasião são realidade para esses produtos que não são medicamentos, mas suplementam os nutrientes dos clientes.

Muitas farmácias independentes ainda não aderiram a digitalização de seus processos e essa carência digital acaba diminuindo não só a lucratividade como a oportunidade de conhecer melhor as necessidades suplementares dos seus clientes. A experiência de venda se restringe quando se está na era analógica.

De acordo com o diretor da vertical de Farma da Linx, Luis Fischpan: “O farmacista possui diversas oportunidades de ampliar seus canais de vendas, pois podem estabelecer novas formas de vender, como é o caso do delivery por aplicativo, que pode agregar a venda. Com a pandemia percebemos que esse canal nunca foi tão importante como nos últimos meses. Os apps apoiam não só o impulsionamento das vendas online, como aceleram a entrada de farmácias no e-commerce.”

O segmento de nutrientes e suplementos está sendo fortalecido a cada instante, a utilização dos novos adventos tecnológicos permite que esses produtos estejam cada vez mais à frente das estratégias do setor. Para isso, consolidar estes produtos não somente no PDV, mas para o público online, deve estar alinhado à coordenação de atrações de acordo com as necessidades dos clientes.

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Fonte: Linx

Foto: Shutterstock

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