Dia Mundial da Obesidade: Individualização do paciente é fator determinante para o sucesso do tratamento

Dados apontam que até 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à doença

Apesar da obesidade ser considerada uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda existe muita desinformação e falta de consenso sobre o tratamento da condição – o que acaba, portanto, prejudicando o manejo adequado da doença que afeta 1 em cada 4 pessoas no Brasil.

Para educar sobre esse cenário e promover a divulgação de dados confiáveis e de qualidade, a Merck, dá início à campanha “No Seu Ritmo”, neste Dia Mundial da Obesidade (04/03).
A condição é definida como a presença de gordura corporal em quantidade que representa riscos à saúde do paciente, seja ele criança, adulto ou idoso.

O excesso de gordura no corpo pode desencadear ou agravar doenças como diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, hipertensão, problemas no fígado, infertilidade, entre outras inúmeras comorbidades que são responsáveis por 74% dos óbitos no Brasil.

Um dos critérios utilizados para avaliar se a pessoa tem obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC) — de acordo com a OMS, um indivíduo está com obesidade quando seu IMC é maior ou igual a 30 kg/m2.

Individualização da diabetes

Além disso, o diagnóstico pode ser composto pela medida das pregas cutâneas, bioimpedância e medida da circunferência abdominal.
Dados apontam que 70% das causas da obesidade podem estar associadas a fatores hereditários relacionados à genética, histórico familiar e etnia, não apenas à falta de hábitos saudáveis.

“É importante ressaltar que a obesidade não pode ser resumida ao que a pessoa vê no espelho — existem diversas questões por trás desse diagnóstico. Como profissionais da saúde, precisamos estar preparados para aprofundar essa conversa com o paciente, que muitas vezes já se sente culpado e envergonhado diante da forma que a obesidade é tratada socialmente”, comenta o endocrinologista Henrique Suplicy.

O tratamento adequado para a obesidade combina reeducação alimentar; atividade física; acompanhamento multidisciplinar que ampare tanto o lado físico, quanto emocional; e, dependendo do caso, medicação.

”O paciente precisa estar disposto, mas não é só uma questão de força de vontade ou falta de esforço. Fora isso, é muito importante que a pessoa com obesidade seja tratada de maneira individualizada, respeitando o ritmo de cada um”, complementa Suplicy.

Campanha #NoSeuRitmo

Um dos principais objetivos da campanha No Seu Ritmo, da Merck, é promover o entendimento de que a obesidade não é uma questão estética, e sim uma questão de saúde. Para isso, a empresa de ciência e tecnologia convidou Marcus Majella, ator e comediante, para ser o embaixador da campanha.

Referências
1 Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2020. IBGE.
2 Loos, R.J.F., Yeo, G.S.H. The genetics of obesity: from discovery to biology. Nat Rev Genet 23, 120–133 (2022).

3 Hruby, A., Hu, F.B. The Epidemiology of Obesity: A Big Picture. Pharmacoeconomics. 2015 Jul; 33(7): 673–689. doi: 10.1007/s40273-014-0243-x

4 Obesity and overweight. World Health Organization.

5 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017. Ministério da Saúde.

6 Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. Ministério da Saúde.

7 Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. ABESO.

Fonte: Merck

Foto: Shutterstock

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