A vacinação é a única forma de prevenção e todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas
A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
A vacinação é a única forma de prevenção e todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.
Confira detalhes sobre o que é a doença, seus sintomas, tratamento e mais!
O que é a poliomielite?
A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Embora ocorra com maior frequência em crianças, a poliomielite também pode ocorrer em adultos que não foram imunizados. Por isso é fundamental ficar atento às medidas preventivas, como: lavar sempre bem as mãos, ter cuidado com o preparo dos alimentos e beber água tratada.
Sintomas
- Febre.
- Mal-estar.
- Dor de cabeça.
- Dor de garganta e no corpo.
- Vômitos.
- Diarreia.
- Constipação (prisão de ventre).
- Espasmos.
- Rigidez na nuca.
- Meningite.
Já na forma paralítica:
- Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre.
- Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores;
- Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;
- Sensibilidade conservada;
- Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
Causas
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da poliomielite.
Sequelas da doença
As principais sequelas da poliomielite são:
- Problemas e dores nas articulações;
- Pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;
- Crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose;
- Osteoporose;
- Paralisia de uma das pernas;
- Paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta;
- Dificuldade de falar;
- Atrofia muscular;
- Hipersensibilidade ao toque.
Tratamento das sequelas da poliomielite
As sequelas da poliomielite são tratadas por meio de fisioterapia e da realização de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.
Como prevenir a poliomielite?
A vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.
Dia mundial de combate a poliomielite
O dia 24 de outubro é marcado pelo combate à poliomielite.
Para marcar a data, a Sanofi realizou hoje (19), um evento médico/científico para discutir os avanços históricos em relação à vacinação contra pólio, assim como os desafios que ainda temos pela frente para conseguir manter e ampliar a prevenção contra a doença.
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Conclusão
A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.
A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.
Não existe tratamento específico da poliomielite, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas de acordo com o quadro clínico do paciente.
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Fontes
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Fonte: Guia da Farmácia
Fotos: Shutterstock